Design Semiótica
É pelo design que ganhamos existência e que os objetos têm se configurado.
Segundo Lins, os objetos já não são mais vistos como objetos, mas sim como “design”.
Tal como propôs Panofsky, que a perspectiva é uma forma simbólica, também gostaríamos de pensar no Design sob essa qualificação.
De acordo com Aumont, “ao retomar essa noção, Panofsky visa mostrar, não que a perspectiva é uma convenção arbitrária, mas que cada período histórico teve ‘sua’ perspectiva, isto é, uma forma simbólica da apreensão do espaço, adequada a uma concepção do visível e do mundo”.
Há diversas definições de design e uma análise comparativa entre elas permite concluir que esta atividade objetiva a configuração de objetos de uso e sistemas de informação.
O Design não seria uma atividade inata ao ser humano, mas uma construção, bem como Argan evidenciou ser o projeto.
De acordo com Argan, o projeto não é uma condição que existiu desde sempre. Projeto é uma invenção.
Já que afirmar que o Design é, entre outras conceituações, “projeto” e, partindo da premissa de que o projeto é invenção, consequentemente somos levados a propor que o Design também é invenção.
Para Leite, “o design pode ser compreendido como a base das atividades projetivas relacionadas ao habitat humano. Tudo o que se oferece à nossa visão é construído, não é natural. E construído de acordo com algum critério.
“Enquanto processo, método, técnica e ferramenta de criação, produção, disseminação e comunicação do conhecimento, o Design tende a modelar e orientar, retificar e reorientar a paisagem cultural da vida cotidiana”.
Forty menciona o quão importante tem sido o design “para representar as idéias e as crenças por meio das quais assimilamos os fatos materiais do cotidiano e