"Design: Das proposições modernistas às manifestações pós-modernas"
Começo esse ensaio com uma introdução esclarecedora para a história do design gráfico que Meggs deu em seu livro A History of Graphic Design:
“Desde a pré-história, as pessoas têm procurado maneiras de representar visualmente ideias e conceitos, guardar conhecimento graficamente, e dar ordem e clareza à informação. Os designers gráficos contemporâneos são herdeiros de uma ancestralidade célebre”.
Segundo Rudinei Kopp (2004), a sociedade moderna, especialmente a partir do final da Segunda Guerra Mundial, torna-se em, seu cotidiano, uma sucessão de repetições. A estética produzida pelo modelo fordista fornece objetos em série muito semelhantes entre si. Mundo capitalista e comunista (ou socialista) terão suas plantas industriais baseadas nos sistemas de produção fordista e taylorista.
Assim como a indústria com chaminés, com produção seriada, de orientação fordista e taylorista foi à imagem mais forte dos tempos modernos, os escritórios e a indústria da informação são as imagens da era contemporânea, pós-moderna ou modernidade tardia.
Nomes notáveis no design moderno incluem Adrian Frutiger, que desenhou os tipos Univers e Frutiger, Paul Rand, que de 1930 até sua morte em 1996 aplicou os princípios da Bauhaus na propaganda popular e no design de logos, ajudando a criar um visual diferente do minimalismo europeu, além de se consolidar como um dos principais pioneiros do subgênero do design gráfico conhecido como identidade corporativa, Walter Gropius que fundou a Bauhaus em 1919. Vejamos o que Meggs apresentou com relação a essa nova abordagem:
“[...] a abordagem moderna lentamente ganhou terreno em várias frentes: design de livros, projeto editorial para revistas de moda e de negócios dirigidas a um público abastado e trabalhos gráficos promocionais e corporativos”