Design conceitual
No texto, o autor pesquisa e aprofunda o conceito de Design Conceitual, que nada mais é, que um projeto elaborado e executado de uma forma mais ‘artística’, manual, quase artesanal. Fugindo das grandes produções em série, que gera produtos sem alma, comuns e ‘engessados’.
O autor inicia fazendo uma abordagem sobre a importância da execução do projeto, usando o exemplo dos setores automobilísticos, que assim como a indústria da moda, cria os grandes salões com carros futurísticos, apenas como forma de especulação, para acompanhar a reação do consumidor e dessa forma projetar as possíveis tendências que o mercado gera. Valorizando assim a concepção do processo de criação, deixando de ser uma simples fase da criação.
Em seguida, o autor faz uma citação: “Os trabalhos de design conceitual caracterizam-se em primeiro lugar pela própria carga semântica. Seu principal intuito é criar estímulos, despertar emoções, gerar evocações, veicular mensagens, provocar reflexões (Norman, 2004: 83-87).” Expondo de forma clara, que o principal objetivo do Design conceitual não é comercial e sim conscientizador. Ideias que são trabalhadas e expostas das formas mais inusitadas possíveis, causando assim, o impacto de criar uma peça ‘nonsense’, inovando na forma de utilizar e expor o produto ou arte gráfica para seu público.
O projeto do Design conceitual, também segundo o autor, surge muito em virtude da observação e da sensibilidade do observador, em cada situação rotineira. Podendo ser traduzida de uma forma crítica ou até mesmo como uma solução, para eventuais problemas que temos em nosso dia-a-dia.
“No design conceitual o projeto pode ser interpretado como um processo experimental de reflexão sobre os assuntos mais diversos, próprio e exclusivo do designer, pelo qual ele elabora a sua tese pessoal. “
De forma que,