Relação entre o Tripé Conceitual do Design
Ao iniciarmos uma reflexão sobre o tripé conceitual do design elencamos algumas tentativas de definição da palavra design. Segundo Tomás Maldonado1, design é uma atividade de projeto que consiste em determinar as propriedades formais dos objetos a serem produzidos industrialmente. Por propriedades formais entende-se não só as características exteriores mas, sobretudo, as relações estruturais e funcionais dos objetos. Outro designer de renome internacional, o romeno Alexander Manu, enfatiza o papel do design na sociedade, em definição mais recente. Para ele design é a atividade consciente de combinar, de modo criativo, invenção tecnológica com inovação social, com o propósito de auxiliar, satisfazer ou modificar o comportamento humano.
Podemos dizer que, a definição simples de design é de desenho, criação e inovação, a forma de comunicar-se através de do conceito de função, forma e estrutura, itens estes que formam o seu tripé conceitual.
Antes de refletirmos sobre a relação entre estes itens é necessária uma análise básica e separada de cada um.
Função: Primeiramente, optamos por enfatizar a função como item primordial deste tripé, pois é inevitável que este é o ponto base que diferencia o trabalho do design do trabalho de um artista plástico. A criação do designer necessariamente deve ter uma funcionalidade, um objetivo e um porquê.
Forma: com a função definida partimos em direção a qual forma o desenho terá. Através da forma enquadra-se os parâmetros de padrão, cores e formas que compõe a peça, para que a mesma seja confortável e atrativa visualmente e para que atinja seu público alvo (ergonomia, praticidade, segurança, adequação, integração etc.).
Estrutura (Tecnologia): o terceiro item deste tripé finaliza este conceito básico do design, após a escolha da funcionalidade do objeto, de seu desenho é preciso definir sua estrutura quanto aos materiais e a tecnologia a ser utilizada na fabricação do mesmo