desflorestaçãp

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desflorestação

O termo floresta designa um ecossistema caracterizado por uma formação vegetal lenhosa, onde as árvores ocupam um lugar predominante. A desflorestação traduz-se precisamente pela destruição massiva destes ecossistemas, a ritmos que atingem 1,2% do total das florestas virgens existentes, por ano, com o objetivos de obter determinados produtos (madeira, carvão vegetal, por ex.) ou áreas livres (destinadas à prática da agricultura ou urbanização), por e para o homem.
Se desde sempre se procedeu ao abate de árvores e limpeza de determinadas áreas florestais, atualmente, o termo desflorestação revestiu-se de uma muito maior intensidade e pertinência, devido não apenas ao tamanho imenso das áreas desflorestadas ( entre 15 a 20 milhões de acres de floresta tropical por ano, ritmo que conduzirá ao seu desaparecimento total dentro de cerca de 100 anos), mas também ao facto de a desflorestação não ser acompanhada de uma reflorestação, sendo frequente que os danos produzidos sejam de tal ordem que até mesmo os mecanismos naturais pelos quais a natureza regenera os ecossistemas naturais são bloqueados intencionalmente, por exemplo, pela pavimentação dos solos (estradas).
As causas da desflorestação, mau grado a ação de alguns fatores naturais, como fogos de origem natural (exemplo: devidos a relâmpagos) e alterações climáticas (exemplo: as glaciações), são, na esmagadora maioria dos casos, de origem antropológica.
O aumento demográfico exige naturalmente mais áreas para urbanização e, sobretudo, mais terrenos para a prática agrícola, dada a necessidade de aumentar a produção alimentar mundial. No entanto, a ampliação de áreas disponíveis nem sempre é conseguida de forma racional: por exemplo, os incêndios propositadamente ateados para limpeza da floresta tropical conduzem frequentemente a uma destruição excessiva do meio ambiente relativamente às necessidades reais. As quantidades necessárias crescentes de vários tipos de produtos florestais, como a

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