Desenvolvimento Versus Industrialização
A partir da Segunda Guerra Mundial, países da América Latina, como o Brasil, a Argentina e o México, tentaram acelerar o desenvolvimento da indústria através de uma política econômica de substituição de importações. Esses países limitavam a importação de produtos manufaturados para proteger e incentivar o nascimento e crescimento da indústria nacional. Produtos que, até então, eram importados passaram a ser produzidos internamente.
O principal argumento para essa política era o da "indústria nascente", que dizia que indústrias que estavam nascendo precisavam ser protegidas pelo governo até que se tornassem competitivas no mercado internacional; caso contrário, elas não sobreviveriam. A lógica deste argumento econômico aparentemente faz sentido: de fato, leva alguns anos para estabelecer uma indústria sólida que possa competir com outras que já estão estabelecidas. A conclusão deste argumento econômico é que se essas indústrias recém-fundadas não fossem protegidas, elas nunca teriam a chance de se desenvolverem.
Essa política econômica deveria ter sido temporária. O governo limitaria as importações através de cotas e tarifas por um determinado número de anos, protegendo assim as novas indústrias. Após um certo período de tempo, a nova indústria deveria ser sólida o suficiente para competir no mercado internacional, fazendo com que as cotas e tarifas se tornassem irrelevantes. Dessa forma, o país subdesenvolvido começaria a se industrializar.
De fato, os Estados Unidos e a Alemanha protegeram suas indústrias durante o século XIX, durante seu processo de industrialização; o Japão fez o mesmo até a década de 1970. Porém, os mesmos resultados não foram obtidos na América Latina.
Industrialização é um tipo processo histórico e social através do qual a indústria se torna o setor dominante de uma economia, mediante a substituição de instrumentos, técnicas e processos de produção, resultando em aumento da produtividade dos