Desenvolvimento tecnológico x proteção ambiental

Um dos maiores desafios do homem sempre foi conciliar o desenvolvimento tecnológico com a preservação do meio ambiente, sendo necessária a realização de uma análise sobre qual a real necessidade do homem e qual o preço a ser pago em função de determinado avanço. A relação capitalista era tida para muitos até 1980 como o fator que mais contribuía para a degradação da natureza e do ecossistema, pois sendo seu principal objetivo o lucro, deixava a preservação do meio ambiente em segundo plano. Posteriormente a teoria social trouxe a reflexão sobre padrões de produção em uma escala maior. É fato que a partir das últimas décadas a preocupação com questões ambientais ganharam força, principalmente o termo desenvolvimento sustentável, que no começo buscava harmonizar mecanismos de correção econômica, com medidas de controle administrativo e sistemas de decisões pactuadas entre o Estado, organizações não-governamentais e empresas, surgindo também o entendimento que o consumo dos países ricos jamais poderia ser reproduzido pelos demais países, sob o risco de um colapso ambiental e o desaparecimento da humanidade. Todas as nações reconhecem a necessidade de diminuírem a emissão de poluentes que o desenvolvimento da humanidade trouxe, porém muitos ainda relutam em tomarem medidas que diminuam essa poluição, em detrimento do prejuízo financeiro que sofreriam com essa redução. A degradação de um ecossistema põe em risco a qualidade de vida da população, uma vez que compromete o bem estar que a natureza pode oferecer à humanidade e dizima espécies que poderiam ajudar na cura de várias doenças tidas na atualidade como incuráveis. A humanidade terá que aprender a conciliar o desenvolvimento tecnológico com a proteção ambiental para não comprometer a sua existência, porém as perspectivas não são das