Desenvolvimento sobre autismo
Mello (2001) define o autismo como sendo um distúrbio do desenvolvimento humano, definido pela presença de desenvolvimento anormal, apresentando alterações em idade muito precoce, tipicamente antes dos três anos de idade. Este distúrbio compromete todo desenvolvimento psiconeurológico, afetando a comunicação, a interação social e o uso da imaginação, apresentando em muitos casos um retardo mental. O psiquiatra americano Leo kanner, trabalhava em Baltimore nos Estados Unidos, foi o pioneiro no estudo da síndrome do autismo, em 1943. A partir de um atendimento a um grupo de 11 crianças lesadas, Kanner descreveu em uma publicação científica, os casos clínicos dessas crianças, que possuíam o que ele chamava “distúrbios autísticos do contato afetivo”, apresentando a primeira explicação teórica para essa síndrome. A etiologia do autismo ainda não foi definida. A causa ainda é muito abrangente entre os autores, pois muitos deles ainda têm opiniões bastante distintas, o que dificulta a chegar a um ponto de partida, já que é preciso de objetividade para o início de uma pesquisa. No momento existem três definidas. Segundo Leboyer (1985) são elas: Psicodinâmico, orgânico e intermediário. Os teóricos psicodinâmicos afirmam que a criança é biologicamente normal ao nascer, e que o desenvolvimento dos sintomas é secundário, atribuível, portanto, as condutas parentais inadequadas. As teorias orgânicas partem de um postulado oposto: os pais contribuem muito pouco a patologia de seu filho, que é principalmente a expressão de uma anomalia biológica congênita. No esforço de síntese dos dois esquemas anteriores, um modelo intermediário foi proposto: a criança é biologicamente deficiente e vulnerável e os pais tem dificuldade em ajudá-la. Os critérios para o diagnóstico foram revistos em 1978 por Rutter e por Ritvo e Freeman. A classificação de Ritvo e Freeman, utilizada pela Sociedade Nacional pelas crianças autistas, contrasta muito nitidamente com os