Desenvolvimento psicossocial na primeira infancia
A competência física e cognitiva tem suas raízes no desenvolvimento da personalidade e nos relacionamentos com seus pais e outros desde o primeiro dia de vida. Apresentam também personalidades distintas, que refletem tanto influências inatas como ambientais.
Nos primeiros três anos de vida a criança desenvolve capacidades cognitivas devido ao interesse que manifesta pelo mundo que a rodeia e à sua necessidade de comunicação (TAVARES et al., 2007). Por volta dos quatro meses à criança já é capaz de se concentrar no que vê, toca e ouve, sem perder o controle. Conforme Brazelton (2006, p. 157), “alguns bebés sorriem e balbuciam naturalmente, absorvendo os sons e imagens, dormindo regularmente e comendo sem problemas”. A criança aprende rapidamente a usar e compreender os sinais que são expressos através do comportamento, da expressão corporal e da postura corporal. Desde o nascimento há uma reação aos ruídos, uma vez que para além do bebê detectar, ele orienta o olhar e a cabeça em direção à fonte que produziu o mesmo. Para além disso, “é capaz de discriminar características rítmicas e melódicas em diferentes tipos de sequências sonoras, revelando alterações nas suas respostas” (MATTA, 2001, p. 125). Aos dois anos a criança é capaz de ordenar e de guardar objetos pessoais, de construir torres de sete cubos (ROJO et al., 2006), de identificar três a cinco desenhos (GISPERT, 1996), de examinar e de agarrar pequenos objetos.
As emoções desempenham diversas funções importantes para a sobrevivência e o bem-estar humano. Os recém-nascidos demonstram abertamente quando estão infelizes ou incomodados com algo. À medida que o tempo passa os sorrisos e o riso em situações novas ou incongruentes refletem o crescimento da consciência cognitiva e da capacidade de lidar com a excitação (Sroufe, 1997).
O chorar, modo que os bebês possuem de comunicar suas necessidades. O sorrir: os primeiros esboços de sorriso ocorrem de