desenvolvimento profissional

A necessidade de repensar a formação docente ganhou impulso, a partir da década de 1980, quando pesquisadores acadêmicos, ao desenvolverem pesquisas sobre o pensamento do professor, verificaram que “o professor não era percebido como um profissional com uma história de vida, crenças, experiência, valores e saberes próprios, mas como um obstáculo à implantação de mudanças”. Mas, foi somente a partir da década de 1990 que as pesquisas sobre o que pensam e sabem os professores ganharam realmente força e provocaram uma mudança grandiosa na formação docente. A formação de professores, a partir de então, passou a ser vista sob uma nova perspectiva, sendo compreendida como um processo de desenvolvimento ao longo de toda a vida, como um processo reflexivo, pessoal, integrado ao dia-a-dia dos professores e das escolas, por meio do qual o sujeito aprende a ensinar, viabilizando seu próprio desenvolvimento. Na qual a formação passa a ser concebida como um processo pessoal, constante, contínuo e infindável que envolve múltiplas etapas e que visa tanto a atualização da atividade profissional, como o crescimento pessoal do professor, ou seja, a realização mais complexa de si mesmo numa adaptação autêntica e realista. Desse modo o desenvolvimento profissional ocorre de varias forma, uma das principais é a reflexão sobre a sua própria pratica docente, que é fundamental para o desenvolvimento profissional como educador. Pois a partir da reflexão sobre sua prática, sobretudo sobre seu próprio trabalho docente, representa um contexto altamente favorável ao desenvolvimento pessoal e profissional do professor, pois ajuda a problematizar e produzir estranhamentos sobre o que ensinamos e por que ensinamos de uma forma e não de outra. O resultado decorrente da reflexão sobre a própria prática, ganha ainda mais força porque propicia um processo que promove a tomada de consciência dos processos de aprendizagem; revelando um caráter formativo de algumas práticas de sala de aula; assim