Desenvolvimento interpessoal
1966 palavras
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DesenvolvimentoDesenvolvimento Interpessoal A produtividade de um indivíduo, grupo de trabalho[->0] ou de uma organização, depende de fatores que perpassam a competência profissional, sobretudo o grau de mutualidade de interesses e deveres existente nas relações interpessoais. Mailhiot (1976, p. 67), ao referenciar os estudos de Schutz[1], que originalmente tratam da teoria das necessidades interpessoais, afirma que todos os grupos de trabalho possuem “necessidades de inclusão, controle e afeição, respectivamente”. Portanto, ser aceito por membros de um grupo, ser responsável pela coexistência dele, e finalmente ser reconhecido e valorizado por todos, são fatores que contribuem diretamente para o efetivo bem estar entre pessoas que convivem no mesmo ambiente organizacional. Estes elementos tidos como essenciais para um excelente relacionamento interpessoal provocam comprometimento e envolvimento nas ações conjuntas, possibilitando assim, a experimentação uma vez que as verdadeiras habilidades comportamentais são desveladas. Mussak (2003, p. 29) declara que:
Engana-se quem diz que o homem é um animal que aprendeu a pensar. Na verdade, ele continua aprendendo a pensar. [...] Mas o ato de pensar não é uma dádiva apenas da biologia; depende também da vida social. [...] o que difere o homem dos animais é o pensamento, mas não se deve esquecer que o que difere os homens uns dos outros é a qualidade desse pensamento. Desenvolver habilidades interpessoais requer convívio social, porém, pautada pela capacidade de percepção e respeito pelas diferenças, fruto da flexibilidade comportamental, e reflexa da inteligência emocional persistentemente desenvolvida. O desenvolvimento interpessoal ocorre justamente pelas diferenças de opiniões, atitudes e contextos. O pensador grego Heráclito[2] - mesmo que sua vivência tenha ocorrido na época em que a velocidade dos fatos era incalculavelmente lenta - vislumbrou a ideia da unidade dos opostos. Segundo