Desenvolvimento Humano. Meia-Idade
Ocorre certa desorientação da saúde física. Sabedoria e capacidade de resolução de problemas práticos são acentuadas. Senso de identidade continua a se desenvolver. Dupla responsabilidade. Busca do sentido da vida.
Papalia fala que a mulher entra na perimenopausa, que dura de dois a cinco anos, do inicio da meia-idade e que configura o momento em que o corpo feminino sofre mudanças fisiológicas que resultarão na menopausa.
Basicamente, o que ocorre nesse período é o ponto mais alto, a menopausa que é a baixa de produção do hormônio estrogênio pelos ovários e as glândulas suprarrenais, tornando a menstruação irregular, com menor fluxo do que antes e um tempo mais longo entre os períodos menstruais (Papalia & Olds, 2000). Esse período é definido como “quando uma mulher para de ovular e não pode mais procriar” (Papalia & Olds, 2000, p. 434) e tem, geralmente, apontado como marco a última menstruação. Sendo assim, esse período constitui uma marca biológica e será imbuído de significantes psicossociais, o que terá especial significado nas mulheres, como apontaram os autores: “Uma mudança fundamental da meia-idade – o declínio da capacidade reprodutiva – afeta homens e mulheres de maneira diferente. Em algum momento durante esse período, a capacidade das mulheres de ter filhos chega ao fim” (p. 434).
A realidade feminina modifica-se bastante com a chegada da menopausa e com os aspectos relacionados à saúde. Isso não é diferente ao passo que “o risco de doença cardíaca das mulheres aumenta após a menopausa, tornando-se igual ao dos homens em dez anos. Uma em cada oito mulheres de 45 anos ou mais já teve um enfarte ou derrame” (Papalia & Olds, 2000, p. 440). Fato que é agravado pela menor chance de a mulher sobreviver a um enfarte, de acordo com esses autores.