Desenvolvimento Psicossocial na Idade Adulta
Mudança na Idade Adulta: Abordagens Teóricas Clássicas
Freud acreditava que a personalidade estivesse formada para pessoas com mais de 50 anos e que os processos mentais eram inflexíveis. Costa e McCrae descrevem a meia idade como a época estável na personalidade. Maslew e Rorgers viam a meia idade como oportunidade para a mudança positiva, para Maslew a alto realização só pode ocorrer com maturidade e para Rogers que o funcionamento humano exige um processo de colocar o self em harmonia com a experiência.
Os pesquisadores estudam três tipos de mudança no desenvolvimento: Mudanças relacionadas às necessidades ou a tarefas maturacionais que todos os seres humanos experimentam em determinadas épocas da vida; mudanças relacionadas a papeis culturalmente endossados ou com fatos históricos que afetam uma determinada população; mudanças relacionadas a experiências incomuns ou a um momento pouco comum para a ocorrência de eventos de vida. As teorias clássicas que tratam desses três tipos de mudança são os modelos de crises normativas e o modelo de momento de ocorrência de eventos. As teorias de crises normativas geralmente propõem etapas maturacionais de desenvolvimento, mas essas etapas podem limitar-se a determinadas coortes e culturas que os teóricos estudaram. O modelo de momento de ocorrência de eventos concentram-se em mudanças não usuais ou não-normativas.
Carl C. Jung: Individuação e Transcendência
O psicólogo suíço Carl Jung, o primeiro teórico do desenvolvimento adulto, sustentava que um desenvolvimento saudável na meia-idade exige individuação, a emergência do verdadeiro self através da equilibração ou da integração das partes conflitantes da personalidade, incluindo aquelas até então negligenciadas. Jung via a meia idade como uma época de voltar-se para o interior.
Erik Erikson: Geratividade e versus Estagnação
Erikson considerava o período em torno dos 40 anos como a época em que as pessoas passam por