Desenvolvimento Humano II: A Família - Relações entre irmãos- Transições Familiares
CAPÍTULO 8: A FAMÍLIA
8.7- AS RELAÇÕES COM IRMÃOS
As relações entre irmãos são importantes, pois exercem influência a curto e longo prazo na adaptação das pessoas e tendem a ser mais duradoura do que a relação com os pais.
A mistura de emoções positivas e negativas que torna as relações fraternas especiais, são diferentes das outras relações que a criança cultiva, pois têm mais reciprocidade e complementaridade, elementos que favorecem a socialização do jovem.
Os graus de intimidade e igualdade favorece à sinceridade entre irmãos.
Com a idade, as relações fraternas transforma-se.
Os adolescentes desenvolvem sua própria identidade, e seu interesse pelo universo dos amigos e das relações amorosas aumentam, isso pode diminuir as interações com os irmãos, apesar disso a intimidade entre eles permanece.
Se é o irmão mais velho ou o caçula, se são do mesmo sexo, diferença de idade muito ou pouca entre irmãos e a qualidade dos laços com os pais permitem entender por que as relações fraternas são harmoniosas e afetuosas em maior ou menor escala.
Os irmãos mais velhos normalmente são protetores, substituem os pais, posição de autoridade, dão conselhos, responsabilidade, em relação aos caçulas e também brigam menos.
Adolescentes (13-16 anos) afirmam que as relações com seus irmãos mais velhos os ajudam no âmbito familiar, escolar e social. Um jovem que tem relação afetuosa com seu irmão mais velho ganha autoconfiança e melhor adaptação social.
A relação entre irmãs é mais intensa, com mais intimidade e afeição, comparado a relação entre irmãos que é considerada menos intima.
A grande diferença de idade entre irmãos pode diminuir a intimidade entre eles, por outro lado pode ajudá-los a encontrar seu lugar na família, diminuindo assim rivalidades e conflitos.
As relações pais e filhos também influenciam na qualidade da relação entre irmãos. Os jovens que têm boa relação com os pais, relatam menos hostilidade e rivalidade, e