Desenvolvimento embrionário dos animais
Óvulos de ouriço-do-mar, por exemplo, não fertilizados poderão iniciar o seu desenvolvimento se forem colocados em uma solução hipotônica. Óvulos de rãs podem ser ativados pela perfuração de sua membrana com uma agulha e desenvolver-se em um novo organismo.
Em abelhas também se observa fenômeno semelhante com o desenvolvimento do zangão, originado de óvulos não fecundados. Esse processo especial de reprodução é denominado partenogênese.
Em organismos mais complexos, como na espécie humana, pode haver a ativação do gameta feminino pela perfuração da sua membrana, não ocorrendo, no entanto, o completo desenvolvimento em um novo organismo.
Embriologia do anfioxo
O desenvolvimento embrionário nos organismos pluricelulares é muito semelhante, a ponto de ser resumido em três fases distintas: segmentação, gastrulação e histogênese ou organogênese.
Vamos usar como modelo da embriogênese o desenvolvimento de um protocordado, anfioxo, esse animal apresenta um ovo semelhante ao da maioria dos mamíferos, oligolécito.
Segmentação
A segmentação caracteriza-se por uma série de divisões mitóticas a partir da ativação do zigoto. A primeira divisão do zigoto ocorre num plano longitudinal e se estende de um pólo ao outro, formando duas novas células chamadas de blastômeros. A partir daí, ocorrem sucessivas divisões, originando 4, 8, 16 até 32 novos blastômeros, formando um agrupamento celular semelhante a uma amora, que é o estágio de mórula.
Conforme as divisões se sucedem, a região central da massa celular vai sendo preenchida por um líquido e as células vão se distribuindo em torno dessa região. Esse processo resulta na formação de uma pequena esfera chamada de