Desenvolvimento economico local de lauro de freitas bahia
Segundo o diretor da Agência de Desenvolvimento Econômico de Lauro de Freitas (Adelf), José Carlos Arruti, responsável pelo órgão que articula a atração de investimentos e arranjos produtivos para o município, era comum a prática de empresas de serviço, atraídas pelo ISS mais baixo, se registrarem no município e manterem na cidade apenas um escritório virtual. "Elas geravam emprego em Salvador. Mas a política da atual gestão foi a de atrair indústrias entre as que mais geram emprego e renda para a população, tendo como um dos reflexos o crescimento do comércio para a baixa renda", esclarece. Ele ressalta que a injeção de recursos via Bolsa Família, de um lado, e a instalação de fábricas, de outro, geraram um nicho populacional que não tinha renda nenhuma e passou a ter um salário mínimo e meio ou dois de poder aquisitivo. "Isso formaliza um mercado”, avalia Arruti.
De acordo com o secretário municipal de Fazenda, Luís Cláudio Guimarães, outro fator que vai impulsionar ainda mais a economia de Lauro de Freitas são as recentes verbas do PAC, do governo federal, no valor de R$ 38,3 milhões. "Vai ter desdobramento positivo, porque tem uma condição de objeto maior que é infra-estrutura, para saneamento básico, que facilita a atração de indústrias, devido à instalação de tratamento do sistema de esgoto, que hoje é insuficiente. Também para urbanizar e gerar habitações populares de qualidade, com mais imóveis cadastrados de forma regular", disse.
O secretário municipal de Administração e vice-prefeito, João Oliveira, atesta a importância da injeção desses recursos federais na economia local. "Não fazemos política olhando pelo retrovisor, mas Lauro de Freitas antes do PAC