Desenvolvimento, destruição e degradação

Atualmente, movidos pelo capitalismo, todos nós somos acostumados e “obrigados” a empregarmos medidas visando somente o lucro. É isso mesmo. Governos, instituições, empresas e trabalhadores são praticamente forçados a buscar meios para obter lucros e assim poder sobreviver à sociedade, onde inevitavelmente o dinheiro é mais visado do que as próprias boas ações, e regras de conduta para o bem estar da sociedade e da natureza. Assim, o governo, atuando como principal incentivador de todas essas ações lucrativas, tem em muitos casos ferido o bem estar social e principalmente as regras de preservação ambiental. Como isso é possível? Pois bem, o governo de vários países espalhados por todo o mundo tem se dedicado arduamente à investir em ações e medidas em prol do desenvolvimento do país, porém, não dão à devida importância ao meio ambiente, mas obviamente vivem a divulgar para a sociedade como deve ser feito essa preservação: as leis, as regras, as punições para quem poluir os rios e queimar as matas e todas as outras medidas que estamos cansados de ouvir de nossos governantes. Porém, o que não divulgam é o fato de que são eles mesmos os primeiros e principais responsáveis por essa agressão ao meio ambiente. Para termos como exemplo inicial podemos citar o derramamento de petróleo no Golfo do México corrido em abril de 2010, em que uma falha no sistema automático da plataforma Deepwater Horizon acabou acarretando sérios problemas ao ambiente marinho, uma vez que era despejado ao mar cerca de quase um milhão de litros de petróleo por dia. Assim, o alto investimento do governo americano na exploração do petróleo com fins exclusivamente financeiros, acabou trazendo um enorme prejuízo ao meio ambiente, afinal, esse vazamento que durou mais de duas semanas trouxe como conseqüências ameaças ao ecossistema, podendo matar milhares de espécies marinhas e afetar também as aves que se alimentam de peixes da região e a vida humana inclusive. Um outro exemplo é