DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS SUSTENT VEIS
Segundo Manzini (2002)
Considerar o ciclo de vida quer dizer adotar uma visão sistêmica de produto, para analisar o conjunto dos inputs e dos outputs de todas as suas fases, com a finalidade de avaliar as consequências ambientais, econômicas e sociais.
Segundo Manzini (2002)
O conceito do ciclo de vida, que aqui introduzimos, refere-se às trocas (input e output) entre o ambiente e o conjunto dos processos que acompanham o “nascimento”, “vida” e a “morte” de um produto. Em outras palavras, o produto é interpretado em relação aos fluxos – de matéria, energia e emissão – das atividades que o acompanham durante toda a sua vida. Em “ciclo de vida” considera-se o produto desde a extração dos recursos necessários para a produção dos materiais que o compõe [“nascimento”] até o “último tratamento” [morte] desses mesmos materiais após o uso do produto.
Segundo Manzini (2002)
Os limites ambientais são testemunhos de que já não é mais possível conceber qualquer atividade de “design” sem confrontá-la com o conjunto das relações que, durante o seu ciclo de vida, o produto vai ter no meio ambiente. Ninguém mais nega que um artefato deve provocar um baixo impacto ambiental ao ser produzido, distribuído, utilizado e eliminado/descartado.
Segundo Manzini (2002)
Juntamente com outros fatores – como custos, assistência, aspectos legais, culturais e estéticos -, os requisitos ambientais devem ser levados em consideração desde a primeira fase do desenvolvimento de um produto.
Segundo Manzini (2002)
Aplicando uma estratégia ambiental consciente, desde as fases inicias do projeto, é possível evitar, ou melhor, limitar, os problemas, para não ter de perder tempo (saúde e dinheiro) para reparar os danos já causados.