Desenvolvimento de minas gerais
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A região é uma incógnita, cada autor define região de um modo diferente, pode se regionalizar de diversas maneiras entre elas: Culturalmente, politicamente, fisicamente (relevo),divisão do trabalho. Para Frémont, a noção de região depende da percepção daqueles que vivem nelas. Diferente da nação, que é uma criação política, a região existe como referencia de vida e é maior do que o lugar, espaço das relações cotidianas, mas constituída de paisagens e relações familiares. Seu desenvolvimento como região foi desequilibrada e demorada, o uso do seu território foi mal organizada e distribuídas em diversos pedaços, assim dizendo que tem a maiores distribuições de municípios. O desenvolvimento começou com uma divisão de quatro comarcas da capitania de minas Gerais surgidas em 1714 onde cada uma dispunha de uma capital (comarca do Sarará, Serro do Frio, Vila Rica, e Rio das Mortes) eram regiões jurídicas, administrativas e fiscais, tratando-se de instituições centralizadoras e absolutistas, permanecendo assim até meados de 1815. Formando uma região, então denominada de ás Minas Geral, área que correspondia a Serra do Espinhaço e seus arredores, onde localizavam os principais afloramentos auríferos e diamantíferos. No final do século XVII e no inicio do século XIX, a decadência da mineração e a consequente mudança de orientação e economia da capitania, criou assim uma nova economia de abastecimento em unidades de produção diversificada, destinado uma parte para o auto consumo e mercantilizarão dos excedentes tornando Minas à província de maior população no Império, superando os demais em números de escravos, rebanho bovino e produção de açúcar, pulverizando o território com atividades positivas que era a característica mais marcante dessa economia de abastecimento, levando ao surgimento de centenas de arraiais e varias novas vilas por toda a província, criados para que os fazendeiros tivessem acesso ao mercado, á justiça e aos serviços religiosos. Em 1744