Desenvolvimento Capitalista no Brasil
O café foi o grande propulsor do desenvolvimento capitalista no Brasil. No início, a plantação era desenvolvida por escravos, porém, devido a Lei Eusébio de Queiroz, quem passa a desenvolver este trabalho são os imigrantes. Com o crescimento da demanda de café, os fazendeiros começaram a optar pela mecanização do trabalho, que permitiria maior produção. Foram construídas, também para facilitar a venda de café, estradas de ferro e o café passou a ser exportado para lugares que até então, não recebiam o produto. Nesta época, surgem também, os primeiros bancos e a burguesia passa ocupar cargos do Estado. Com a aceleração cada vez maior do processo da venda de café, começa a surgir no Brasil, algumas indústrias e instala-se de vez o sistema capitalista no país.
Durante o século XIX, o trabalho escravo era a principal fonte de produção de café. Os fazendeiros compravam escravos vindos do Nordeste e de Minas Gerais para que pudessem trabalhar em suas plantações. Porém, está forma de trabalho considerada por nós, como desumana, começou a enfrentar problemas, pois em 1822 a Grã-Bretanha exigiu que o governo brasileiro interditasse o tráfico. Contudo é só em 1850, que este tráfico é interditado, devido a Lei Eusébio de Queiroz que proibiu o trafico de escravos pelo Atlântico. A partir deste momento, os fazendeiros tiveram um pouco de dificuldade para achar mão de obra já que os camponeses não constituíam um mercado de trabalho pra a plantação, pois plantavam para sua própria subsistência. Então, os pioneiros do café, acharam a solução na imigração.
Em busca de melhores condições de vida,