Desendustrialização
De acordo com um estudo realizado pelo IEDI, apontou que os países da China, Coréia do Sul, Indonésia, Índia, Malásia, Tailândia e Irlanda, que possuíam taxas médias anuais de crescimento superiores a 5% no período de 1970 a 2007, aumentaram relativamente suas participações em setores manufatureiros no PIB. Através desse estudo, mesmo com a queda da indústria de transformação no mundo, países em desenvolvimento como a Índia, que compõem o BRICS, tiveram aumento da produção no setor.
Conforme dados do IBGE, a partir de 2004, as indústrias entram numa nova etapa, de acordo como crescimento da economia brasileira. Rogério César de Souza explica que o pilar do mercado e do consumo interno se fortaleceu nesse período. Até setembro de 2008, a indústria crescia com uma taxa de 6,5%, mas com a crise, naquele ano, chegou em 3,1%. Os setores que contribuíam para este crescimento eram os de bens duráveis e os de bens de capitais. Mas antes mesmo de 2008 o IEDI já observava alguns setores com dificuldades de crescimento.
Em 2002, o crescimento médio da indústria geral era de 6%, já em setores específicos como o automobilismo chegava a 20%. Mesmo no melhor período para as indústrias, alguns setores não estavam apresentando um bom desempenho. Um fator que contribuía para essa queda nos setores era o cambio, sua valorização era percebida desde 2003 e com a crise, os efeitos aumentaram.
Para identificar o problema que a balança comercial estava enfrentando, o IEDI passou a observar dois grupos bastante expressivos: os produtos das indústrias de transformação e os demais produtos (agropecuária, extração de mineral e