descrição e analise de cargos
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O tripé da sustentabilidade Pequenas empresas mostram que ser responsável com o meio ambiente, com a sociedade e com o próprio negócio é simples, barato e urgente
Adriane Alice Pereira
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ngana-se quem pensa que desenvolver ações de responsabilidade social ou ambiental é realidade apenas para grandes corporações. Cada vez mais, as micro e pequenas empresas percebem que também podem fazer parte desse processo. E mais: estão muito perto de serem as protagonistas na transformação dos negócios em iniciativas sustentáveis.
E o caminho para isso, além de simples e barato, é gratificante.
Para seguir essa direção é fundamental entender inicialmente os conceitos de responsabilidade socioambiental ou sustentabilidade empresarial. Na prática ambos são pautados pela ética e a transparência na gestão dos negócios e apontam que uma organização deve ter seus resultados mensurados em três esferas inseparáveis
– a econômica, a social e a ambiental. É com base nesse tripé que as empresas devem orientar as suas decisões. Ou seja, a ética nos negócios ocorre quando as decisões de interesse da empresa também respeitam os direitos, os valores e os interesses relacionados aos impactos gerados por ela, seja na sociedade, no meio ambiente ou no futuro da própria organização.
Nesse processo, o ponto a favor dos empreendimentos de pequeno porte é a facilidade que essas organizações têm para implantar mudanças. “As grandes empresas podem ter um potencial de resultados maior e em escala, mas, em grande parte,
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LOCUS • Setembro 2007
possuem estruturas gerenciais engessadas.
O que faz a diferença na pequena empresa é a liderança do gestor e o nível decisório da organização bastante curto, o que facilita o processo”, analisa João Gilberto Santos, gerente de apoio e aprofundamento do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social. Diferencial que se traduz em números. Das 1.230 empresas associadas ao Ethos, 46,7% são