Descriminação: consequência de uma história única
ALANA DOS SANTOS SANTANA
DESCRIMINAÇÃO: CONSEQUÊNCIA DE UMA HISTÓRIA ÚNICA
A sociedade contemporânea possui etnias que continuam a ser afetadas pela descriminação, desemprego, baixa escolaridade e pobreza; são povos pouco representados nos cargos políticos, e presentes até de mais nas favelas e prisões. Únicas histórias foram atribuídas a negros e índios; histórias, que até os dias atuais geram distinções, preconceitos e dificuldade na integração destes indivíduos no meio social. No vídeo “O perigo de uma única história”, a escritora nigeriana Chimamanda Adichie fala sobre sua própria história, narrando várias outras histórias que fizeram parte dela e que, pouco a pouco, foram construindo seu modo de ser e sua forma de ver o mundo. O que Chimamanda diz neste vídeo nos conscientiza de que nunca há apenas uma versão para os fatos; se conhecemos uma única história sobre um determinado país ou indivíduo, corremos o sério risco de construir uma percepção distorcida sobre ele, gerando assim certos preconceitos. A campanha da UNICEF “Por uma infância sem racismo”, tem como foco principal valorizar as diferenças e cultivar as igualdades; o vídeo nos traz a realidade de crianças negras e indígenas comparada à realidade de crianças brancas, a desigualdade apresentada chega a ser impressionante e demonstra que o racismo começa desde a infância, mas que pode e deve ser combatido. É de suma importância, conhecer as histórias dos negros e índios além da escravidão, da marginalização, e dos maus tratos sofridos por estes povos; há muitas informações sobre seus costumes, religiões e valores que acabam sendo ofuscadas por uma história que parece ser a única verdade existente sobre eles, que faz com que seja deixada de lado a contribuição que tiveram na formação do nosso país, e com que seja esquecido que também são povos formadores de opinião tão importantes quanto qualquer