INTRODUÇÃO O emprego das próprias mãos para fazer o transporte de seus pertences limitava o homem quanto ao seu crescimento e expansão da região onde vivia. O emprego dos animais deu mobilidade a qualquer grupo pois , além de empregá-lo no transporte , também aproveitava-o para no fornecimento de carne para o sustento do grupo, a pele para as roupas e calçado e os osso como arma e enfeite. A evolução com a roda e mais tarde construção de estradas, o surgimento do automóvel trouxe novas características ao homem, que com isso desbravou e habitou diversas regiões, firmando o domínio uns sobre os outros e o progresso constante. Os problemas que existem hoje quanto aos recursos que são destinados ou deveriam ser destinados a construção e manutenção de estradas ou quem fica com o poder de explorar não é novo, conforme o leitor pode encontrar na lei da Barreira , por exemplo e em outros parágrafos que se seguem. 3. BASE HISTÓRICA DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO Nas sociedades primitivas, as mulheres eram encarregadas do transporte dos pertences do grupo, cada vez que este se transferia de um lugar para o outro. No Velho Mundo, empregavam-se os animais, como cães, bois, cavalos, asnos, renas, camelos e elefantes, para a realização destas tarefas e principalmente as mais pesadas. Muitos destes animais desempenharam papéis importantes no Novo Mundo, não só para o transporte de carga, mas também como fonte de alimento, fornecendo o leite, a carne e a pelo. A adaptação destes animais em regiões que não eram de sua origem fez com que o homem procurasse animais apropriados para a realização de determinadas tarefas e muitas vezes utilizava-se aquele de que se dispusesse no momento. Por exemplo, a rena não podia viver em regiões que não houvesse certa abundância de líquen, e a lhama estava adaptada às condições da cordilheira dos Andes. Já o elefante, com sua necessidade por uma grande quantidade de alimento, ficou restrito ao sul da Ásia. Os cães foram os primeiros animais empregados no