Descriminalização das drogas

Descriminalização das drogas
É importante distinguir a diferença entre descriminalização e legalização, pois a descriminalização é abolir a imposição de penalidades criminais a determinados atos e comportamentos, neste caso o consumo de droga. Por legalização, entendesse uma política de regulação legal da produção e da venda de drogas que são agora proibidas, junto com campanhas educacionais para dissuadir o seu consumo, combinadas com a provisão de tratamento científico para os dependentes químicos. A descriminalização é, portanto, o tratamento de consumidores, não mais como criminosos, mas como pessoas que precisam de informação científica e honesta para fazerem uma decisão esclarecida sobre usar uma certa substância ou não. Um mundo de desinformação sobre drogas e uso de drogas é engendrado pelos ignorantes e preconceituosos burocratas da política e por alguns meios de comunicação que vendem mitos e mentiras para benefício próprio. Isto cria muito dos riscos e dos perigos associados com o uso de drogas.
Com descriminalização da maconha esta droga poderia ser utilizada terapeuticamente nos casos de: inibir o vômito na quimioterapia, reduzir a pressão intra-ocular nos casos de glaucoma, melhorar o apetite de doentes com AIDS em estágio avançado, esclerose múltipla e outras.
Considerando que, no controle da náusea e do vômito resultante da quimioterapia, o efeito da maconha é digno de nota, não faz sentido restringir seu uso na parcela da população com câncer que poderia beneficiar-se dela quando não responde satisfatoriamente às outras drogas. O efeito da maconha está também descrito e comprovado em relação ao aumento do apetite dos pacientes caquéticos com AIDS e câncer. Aliás, o poder orexígeno da maconha é inquestionável. Ela realmente desperta o apetite. No que se refere à esclerose múltipla, trabalho patrocinado por dois grandes laboratórios e recém terminado na Inglaterra descreve o bom resultado da indicação da