Desconstruindo a falsa doutrina sobre o nome de nosso DEUS
Nos manuscritos mais antigos do hebraico (antigo testamento), toda vez que se via o nome de Deus – YHWH – os judeus evitavam verbalizar o nome verdadeiro.
Deve-se notar, que os judeus observantes não costumam escrever ou pronunciar o NOME. Isto é baseado em sua crença de que deve-se evitar a todo custo a possibilidade de desrespeitar o NOME, conforme Deuteronômio 12:3-4, ou tomando o nome em vão, de acordo com o terceiro mandamento. No escritos judaicos extra-bíblicos, é ainda dito que aquele que pronunciar o nome, vai perder o seu lugar no mundo vindouro. Os títulos Adonay (Senhor) ou HaShem (o NOME) são usados para substituir o tetragrama YHWH quando os judeus o vêem escrito no texto durante a leitura em voz alta. Deus e Senhor também são usadas em algumas traduções. E tanto Deus e Senhor, são títulos, e não nomes!!
As pessoas que defendem somente o uso do nome original, alegam que a palavra ba’al significa Senhor, quando traduzido do hebraico para o português, e que se você ler Senhor em voz alta, na verdade você está invocando o deus fenício/cananeu Baal (H1168). Mas eles se esquecem de que existe uma outra ocorrência de ba’al (H1167), que é pronunciado exatamente da mesma maneira, e é traduzido em algumas das nossas Bíblias Português como homem (25 vezes), proprietário (14 vezes), marido (11 vezes), ter (7 vezes), mestre (5 vezes), etc, e ambas as ocorrências da palavra ba’al (H1167, H1168), são substantivos de gênero masculino. E mais uma vez: Deus, e Senhor, não são nomes, são títulos, equivalentes ao hebraico EL.
É necessário também salientar que em nenhum lugar do textos bíblicos no ORIGINAL Hebraico, o nome YHWH aponta para ser lido como o Yahweh; os nomes próprios, que contém o elemento teofórico Yah ou Yahu incorporados a eles, o usam como um sufixo ou final, e não como um prefixo. Os prefixos teofóricos comuns que são encontrados