Descolonização do congo
O Congo Belga é hoje a República Democrática do Congo, antigo Zaire. Essa região ocupa grande parte da África Central. Uma das maiores florestas tropicais do mundo ocupa grande parte do seu território, que também é cortado pelo rio Congo.
Sua origem está ligada a formação dos Reinos do Congo e da Baluba pelos pigmeus e bantos. Foram os belgas os primeiros a fundar entrepostos comercias no rio Congo, através do explorador Henry Stanley.Na Conferência de Berlim, em 1885, que dividiu a África entre as potências européias, Leopoldo II recebe o território como possessão pessoal. Em 1908, o Estado Livre do Congo deixa de ser propriedade da Coroa e torna-se colônia da Bélgica, chamada Congo Belga. De 1918 a 1939 a colônia viveu um período de prosperidade econômica.
O movimento nacionalista tem início nos anos 50 sob liderança de Patrice Lumumba. Depois de 4 anos de efervescência nacionalista, o Congo belga tornou-se independente com o nome de República do Congo (o adjetivo Democrática só surgiu em 1964). Lumumba assume o cargo de primeiro-ministro e Joseph Kasavubu, a Presidência. A maioria dos colonos europeus deixa o país. Em julho de 1960 eclode uma rebelião contra Lumumba, liderada por Moise Tshombe. Antes do final do ano, Kasavubu afasta Lumumba do cargo de primeiro-ministro num golpe de Estado. Lumumba é seqüestrado e assassinado em janeiro de 1961. Tropas de diversos países (incluindo o Brasil) são enviadas pela ONU para restabelecer a ordem, o que ocorre em 1963, com a fuga de Tshombe. As tropas da ONU retiram-se em junho de 1964. Dias depois ocorre uma reviravolta: Tshombe regressa e assume a presidência com apoio da Bélgica e dos EUA. Em novembro de 1965, ele é derrubado num golpe liderado por Mobutu Joseph Désiré.
Desde então, o país tem passado por uma séri de conflitos e guerras civis que trouxeram fome e pobreza para a população. Em 2003, foi assinado um acordo de paz entre as facções