descoberta da america
Nelson Werneck Sodré nasceu no Rio de Janeiro em 1911. Estudo no Colégio Militar em 1924 e no Colégio Militar em 1930, ambos no então distrito federal brasileiro. Serviu o exército de 1931 a 1962, quando se transferiu para reserva como General. Foi professor-chefe do Curso de História Militar da Escola de Comando e Estado Maior, e chefe do Departamento de História do Instituto Superior de Estudos Brasileiros. O ISEB é importante instituição difusora das ideias nacionalistas e desenvolvimentistas no Brasil de meados do séc. XX.
Em 1976, Nélson Werneck Sodré estava chegando aos 65 anos. Já tinha escrito e publicado dois volumes com suas recordações: as Memórias de um soldado (1967) e o primeiro volume das Memórias de um escritor (1970), em edição da Civilização Brasileira. Na introdução de O fascismo cotidiano, ele evocou o caminho que percorrera e concluiu: “sinto que completei já minha tarefa de escritor”. E acrescentou, com certa melancolia indisfarçável: “Já não tenho condições para as longas, pacientes, minuciosas pesquisas. É por isso que deixei de lado a obra, prometida desde a mocidade, sobre a propriedade e sua história aqui: não me foi possível consultar as fontes indispensáveis. Não posso, agora, retomar estudos, menos ainda pesquisas, para aquele projeto. Abandonei-o, pois. E já não tenho outros.”O presente trabalho visa mostrar como se deu a formação da cultura brasileira, tendo como ponto de partida o século XV em Portugal, quando se intensificou o seu desenvolvimento cultural.
Ao falar de Nelson Werneck Sodré exaltamos o mais alto valor do que significa ser um cidadão brasileiro no sentido mais amplo da palavra. Grande pensador e de vastos conhecimentos calcados na teoria marxista, sobretudo em seus conceitos, tais como o de materialismo histórico, alienação e a práxis. Todo um arcabouço de conhecimentos teoricamente fundamentados em prol da defesa daquilo que é nacional, que é fruto da cultura e da nação brasileira. Exemplar