América Espanhola: descoberta, conquista e exploração.
Ao chegar à América, os europeus estabeleceram um contato inicialmente pacífico. Embora houvesse um estranhamento em função do encontro de diferentes culturas, não houve grandes problemas para os europeus nem para os indígenas americanos. No entanto, como a intenção da Espanha era explorar novas terras, iniciou-se um ciclo de obtenção de riquezas no novo mundo. O rei espanhol procurou incessantemente metais preciosos, tais como a prata e o ouro.
A forma mais típica de exploração da mão-de-obra indígena foram as encomiedas. Estas eram terras doadas aos exploradores europeus que tinham a obrigação de catequizar os indígenas. Em troca, poderiam dispor dos serviços dos nativos americanos. Este tipo de exploração desestruturou civilizações que estavam organizadas há muitos séculos na América.
Além das questões relacionadas à exploração das riquezas de América e da mão de obra indígena, o impacto bacteriológico foi fundamental para desestruturar os povos que aqui viviam, pois os indígenas não possuíam imunidade para enfrentar as doenças trazidas da Europa.
A escravidão do indígena também foi praticada na América pelos espanhóis, porém em baixa escala. Este tipo de trabalho foi muito comum em regiões mineradoras, tal em potosi, no atual peru. Em regiões de baixa densidade populacional indígena a mão de obra local era suplementada por homens trazidos da África, que aqui se tornavam escravos.
Classes sociais da América Espanhola
Peninsulares: filhos de espanhóis nascidos na Espanha. Exerciam cargos como vice-reis e capitães.
Criollos: filhos de espanhóis nascidos na América, eram donos das encomiedas. Eram a classe exploradora nascida na América, mas abaixo dos peninsulares.
Indígenas: exerciam trabalhos nas encomiedas. Em certos casos trabalhavam como escravos.
Escravos: os escravos de origem africana trabalhavam, na maioria das vezes nas minas de ouro e de prata.
Formas de exploração da América Espanha
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