Descartes
A primeira dessas teorias versa sobre algumas dificuldades da Filosofia, sobre algumas leis que Deus teria estabelecido na natureza e em nossa alma. Logo, tais poderiam ser observadas em tudo o que existe ou se faz no mundo.
Além disso, não especificamente apenas na quinta parte, mas na obra como um todo, ele apresenta paulatinamente algumas outras verdades que deduziu por meio do método lógico desenvolvido. Exemplos dos assuntos discutidos são a própria existência de Deus e da alma e a distinção entre o Homem e os demais animais irracionais.
Na quinta parte do texto, são reiteradas algumas considerações a respeito dos assuntos da física. Logo após um comentário sobre algumas das verdades que Descartes deduziu e, de certa forma, é impedido de explicar em pormenores, é decidido expor apenas uma “face” de seus pensamentos, assim como fazem os artistas com suas obras. Deste modo, introduz-se uma breve filosofia em que algumas ideias sobre planetas e matérias são retomadas.
A princípio, é dito que, em adequada ocasião, acrescentar-se-á ao discurso de Descartes alguma coisa sobre o Sol e as estrelas fixas, de onde provém quase toda a luz; sobre os planetas, os cometas e a Terra, que refletem a luz; sobre todos os corpos, porque são coloridos, transparentes ou luminosos; e sobre o homem, seu espectador. A partir desse ponto, já se relaciona, portanto, a matéria e a observação como meios para o conhecimento.
Depois, surge a descrição do que seria a matéria. Aparece, em um primeiro momento, como componente de um mundo caótico criado por Deus e é representada de modo que nada há de mais claro e inteligível, exceto o que se diz sobre Deus e alma. É suporto também que não existe na matéria qualquer forma