descartes
Disciplina: Introdução à Filosofia
Discente: Emilly Gabriela Marques da Silva
Turma: Ciências Sociais – Bacharelado 2015.1
Fichamento das três primeiras Meditações Metafísicas de Descartes
Na execução de sua obra, Descartes usou a chamada dúvida metódica, que deixa de lado qualquer crença cuja verdade possa ser contestada. A dúvida hiperbólica (duvidar de tudo, com certo exagero) foi usada como ferramenta filosófica, afim de se chegar a alguma verdade. Na primeira meditação, Descartes questiona como podemos ter certeza da existência de qualquer coisa, sendo a desconfiança do que é concebido através dos sentidos a base argumentativa inicial, já que tudo que concebia como verdadeiro, até então, fora aprendido por ele sensitivamente, levando-o ao engano em diversas situações. Assim, ele chega a duvidar do próprio corpo, ao passo que apresenta a opnião de que há um Deus que pode não ter criado o mundo sensúvel, e mesmo assim os sentidos nos fazem crer que esse mundo existe. É então que Descartes argumenta que talvez essa seja a intenção desse Deus, nos enganar, e o intitula de Deus enganador ou gênio maligno. Tendo chegado a uma posição em que não se podia ter certeza de nada, na segunda meditação, Descartes leva-nos ao inbubítavel, a existência de si, sem o qual não seria possível duvidar. Afirma que mesmo estando sempre enganado, ainda assim, é algo. “(...) esta proposição, Eu sou, eu existo, é necessariamente verdadeira, todas as vezes que a pronuncio ou que a concebo em meu espírito.” Em seguida, o autor esforça-se em demonstrar que a potência de imaginar, perceber, sentir, julgar ou especular pertencem ao pensamento, não passam de uma inspeção do espírito. Assim, ele afirma que é mais fácil conhecer o espírito do que o corpo, se é que ele existe, pois tudo que conhecemos é concebido pelo pensamento, logo, para se afirmar a existência de qualquer coisa, cabe afirmar a própria exstência. A partir de então, conhecer