Descartes vs humes
Descartes foi um filósofo racionalista que usou um método que lhe permitiu fundamentar racionalmente o conhecimento humano. O seu objetivo foi superar os céticos, para quem o conhecimento não era possível.
Segundo Descartes, a razão é a fonte principal do conhecimento verdadeiro, caracterizado por ser logicamente necessário e universalmente valido. Descartes procurou a partir desta os fundamentos do conhecimento verdadeiro e é possível seguir um método puramente racional para conquista da verdade. Partindo deste principio e utilizando a dúvida como método, Descartes recusou tudo aquilo em que podia surgir á mínima suspeita de incerteza.
A dúvida é assim posta ao serviço da verdade, na busca de princípios inquestionáveis. Deste modo, a dúvida cartesiana é uma dúvida metódica, porque é um meio para atingir um objetivo, uma certeza e é também uma dúvida universal e radical, pois incide sobre o conhecimento em geral sobre os seus fundamentos.
Para descartes, e necessário colocar tudo em dúvida para que depois a razão alcance princípios evidentes e universais. A dúvida acabara por nos conduzir uma verdade inquestionável que é a afirmação da minha existência enquanto ser que pensa e que duvida. Ainda que um suposto génio maligno me engane, ele não conseguira nunca que eu seja nada, enquanto eu pensar que sou alguém e que existo. Daqui decorre a natureza absolutamente verdadeira da afirmação “penso, logo existo”. Esta afirmação é evidente e indiscutível e servirá de ponto de partida de todo o conhecimento e da verdade.
Assim, em Descartes, o conhecimento é claro e distinto quando a ideia está presente no espirito. Mas apesar desta evidência, existirá sempre hipóteses um Deus enganador, ou seja, apesar de evidente, o cogito (pensamento), não é suficiente para fundamentar o saber. Por isso, temos de saber o que se encontra na origem da existência do sujeito pensante. Partindo das ideias presentes no sujeito concluímos que este possui ideias inatas que são