Ensaio sobre a Origem do Conhecimento
Ensaio
A origem do conhecimento
11ºA
janeiro 2015
Introdução
Neste ensaio filosófico vamos opinar sobre as teorias que tratam a origem do Conhecimento. Existem duas teorias sobre a definição de conhecimento: a fenomenológica (defendida por Husserl e Hessen) e a tradicional (defendida por Platão e criticada por Gettier). A primeira diz que o conhecimento é uma relação entre um sujeito e um objeto. Já a segunda diz que o conhecimento é crença verdadeira justificada. No debate da sua origem, tema que será analisado por nós, existe a teoria racionalista de Descartes e a empirista de Hume.
Descartes vs Hume
As teorias (racionalista e empirista) podem ser resumidas neste esquema síntese:
...
Cada um destes filósofos tem uma perspetiva sobre a ideia de Deus:
Para Descartes, sem Deus, não haveria acesso ao conhecimento do mundo (o solipsismo do cogito (a dúvida é o princípio) não seria quebrado, ou seja, a dúvida seria a única certeza).
Já David Hume acredita que Deus é exemplo de uma ideia complexa, que remete para ideias simples e consequentemente, impressões sensíveis. Ou seja, Deus é uma ideia que resulta da reflexão sobre as operações da nossa própria mente.
Problema e Tese
O problema que destacamos é: será possível conhecer a realidade/mundo, sem acreditar na existência de Deus?
A tese que defendemos é: sim, é possível.
Argumentação
Os racionalistas defendem o conhecimento a priori (como as ciências exatas - Matemática) e os empiristas defendem o a posteriori (como as ciências naturais), mas acreditamos que a priori e a posteriori podem coexistir.
Para Descartes, a dúvida é universal (deve ser sempre aplicada à teoria), mas exclui a dúvida sobre a existência de Deus, tornando esta sua ideia pouco consistente.
Segundo o princípio fundamental de Descartes, o cógito («Penso. Logo, existo.»), os objeto ou elementos da natureza não-vivos não existem, porque não pensam. Assim, toda