Descartes - 1 e 2 meditação
Aluna: Marcela de Orlandis Carvalho Turma: EC2 Data:22/01
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O fragmento do livro Meditações, de Descartes, tratra do pensamento cartesiano que inevitavelmente forma o ponto de partida para o entendimento da primeira meditação. Primeiramente, se discursa a respeito da dúvida natural resumida a dois argumentos, o argumento do erro dos sentidos e o argumento dos sonhos. Depois se discursa a respeito da dúvida metafísica, que por sua vez se compõe de etapas; o saber, o Deus Enganador e o Deus Superior.
O primeiro processo de dúvida, a dúvida natural, inicia-se com o argumento do erro dos sentidos, onde Descartes mostra que estes são enganosos com base nas suas experiências. A partir daí, o filósofo fixa como princípio que tudo aquilo que mostrar o menor motivo de engano será tido como falso, e em seguida argumenta quanto aos sonhos, que mostra que as percepções dos homens operam não apenas durante a vigília, mas também nos sonhos, e por isso mesmo essas percepções não são confiáveis. Nesta primeira parte, Descartes consegue mostrar que as nossas percepções não podem ser a base do processo de aquisição do conhecimento. Para ele existem conhecimentos que para serem adquiridos exigem o puro concurso do intelecto, e por isso Descartes constrói a célebre dúvida metafísica.
O segundo processo de dúvida, a dúvida metafísica, se baseia em invocar a figura de um Deus Enganador, responsável pelo erro do meditador exatamente quando este está fazendo alguma operação, porém o fato da existência de uma bondade divina faz com que essa figura enganadora não seja capaz de sempre conduzir o homem ao erro.
Diante desses dois processos de dúvida, no qual resultado é a impossibilidade de se obter qualquer resultado, o meditador só tem uma saída para o caminho do encontro do saber, suspender o juízo. O próximo passo será reconstruir o saber humano, que por sua vez se inicia com a Segunda