Descartes (1 meditação)
Primeiro semestre de filosofia
Docente: Wagner Felix
Discente: Susylene B. de Oliveira RA: 79817
Disciplina: Introdução à Filosofia
Descartes
Percurso utilizado por Descartes em sua primeira meditação
René Descartes no decorrer de sua primeira meditação filosófica, em sua obra “Meditações”, apresenta as razões pelas quais devemos pôr em dúvida todas as coisas que impossibilitam chegarmos ao conhecimento verdadeiro.
Logo no início da meditação, Descartes constata que falsas opiniões são tidas como verdadeiras e que princípios mal assegurados são, por natureza, duvidosos e incertos; chegando à compreensão de que é necessário, então, desfazer-se de todas as opiniões sedimentadas e começar tudo novamente desde os fundamentos, para que pudesse estabelecer bases sólidas e duradouras para as ciências.
Ele resolve dedicar-se à destruição de suas antigas opiniões, bastando-lhe apenas o menor motivo de dúvida para levar a sua total rejeição, partindo dos princípios básicos ele não viu a necessidade de demonstrar que todas elas eram falsas, pois ao se questionar os alicerces das opiniões, que são os sentidos, já estaria analisando todos os conceitos que delas derivam, fazendo, em consequência, ruir todo o edifício. É neste ponto que se mostra o caráter hiperbólico da duvida, isto é, sistemático e generalizado, pois se é certo que algo pode nos enganar uma vez, também será certo que nos engane outras vezes, sendo este o argumento do erro do sentido.
No entanto, apesar de os sentidos nos enganarem, às vezes, há, inegavelmente, coisas das quais não podemos duvidar como o fato de nos situarmos em algum lugar, sentindo o corpo como sendo nosso, pois não podemos negar a existência de tudo que nos rodeia.
Por outro lado, enquanto homem, Descartes sabe que pode dormir e sonhar que está acordado e consciente, quando, em verdade, apenas dorme. Não há critério algum para distinguir o sonho da vigília, com base nas percepções