Descarte de resíduos sólidos
Mas sabemos que não é isso que acontece. Todo este material será transportado e acondicionado em algum lugar; lugar este normalmente longe dos olhos das classes sociais mais abastadas.
Abaixo, um gráfico indicando a composição física de um aterro sanitário.
Composição Física dos Resíduos Domiciliares de Goiânia – Fonte: www.goiania.go.gov.br
Como podemos observar, cerca de 30 % dos resíduos do aterro são de material que poderiam ser reutilizados ou reciclados, e o exemplo apontado não foge da imensa realidade dos demais aterros sanitários e lixões existentes no Brasil. Além disso, a imensa maioria dos resíduos é de material orgânico, cerca de 60% da totalidade.
Como podemos mudar este quadro? Acredito que o principal desafio seja desenvolver uma cultura de descarte seletivo dos resíduos domésticos. Se o hábito for criado, e as famílias tiverem este cuidado ao fazer o descarte do lixo doméstico, será um grande avanço.
Embora este seja um assunto que está em evidência há algum tempo, ainda não se transformou em hábito popular. Existem poucos pontos de descarte seletivo nas ruas, e é quase inexistente o sistema de coleta seletiva residêncial.
Podemos afirmar que os números envolvendo o descarte de resíduos sólidos mudariam significamente se existisse uma cultura do lixo urbano. A maneira correta do descarte, a separação dos materiais em lixeiras separadas, a coleta pública efetuada de forma certa. Se conseguíssemos incorporar tais hábitos no cotidiano da população, os ganhos seriam enormes.
Reciclagem significa o