Desastre de Minamata
Não se sabia a causa da doença que afectou muitas pessoas da cidade, mas foi notado que alguns pássaros e gatos apresentavam sintomas idênticos. Por exemplo, no caso dos gatos, começavam a pular e contorcer-se, corriam em círculos e lançavam-se à água, afogando-se.
Todos os afectados pela doença tinham uma coisa em comum, alimentavam-se com quantidades consideráveis de peixe da Baía de Minamata. Estabelecido este elo de ligação, tentou determinar-se a causa e acabou por se concluir que uma fábrica em Minamata utilizava compostos com mercúrio como catalisadores no processo de produção de PVC. . Estima-se que a empresa descartou de 200 a 600 toneladas de metilmercúrio na baía da cidade
Os efluentes da fábrica, com resíduos que continham mercúrio, foram durante muitos anos deitados na baía . Aí, este (na forma de metilmercúrio – extremamente tóxico) foi-se concentrando no organismo dos peixes da baía. Como o peixe era o principal componente da dieta local, milhares de moradores da região foram contaminados.
Muitas soluções foram propostas para compensarem as vítimas enquanto não quebrando a Chisso. A primeira onda de compensações, estabelecida em 1959, não pôde ser mantida quando novos casos da doença de Minamata começaram a aparecer. Estas vítimas e suas famílias não foram incluídas no acordo original com a Chisso e portanto, não receberam a mesma compensação que aqueles diagnosticados antes da solução