Histórico do acidente Em 1932, a empresa Chisso Corporation passou a usar a Baía de Minamata, no sul do Japão, como depósito de resíduos industriais, entre eles o mercúrio, usado como catalisador na produção do plástico. Vinte anos depois pescadores dessa baía começaram a ter uma doença batizada de mal de Minamata, os primeiros casos surgiram porque a indústria lançou espontaneamente durante quatro décadas 27 toneladas de mercúrio no oceano, contaminando peixes e frutos do mar. Dezenas de mortes e milhares de pessoas contaminadas por envenenamento com mercúrio mediante consumo de peixe contaminado. Até 1997, mais de 12.500 haviam sido reconhecidas pelo governo japonês como “vítimas de Minamata”. Mais de 3 mil pessoas adoeceram e centenas morreram. Elementos da Poluição FONTE Inicialmente a fonte poluidora foi pontual porque a indústria Chisso lançava seus resíduos nos afluentes da Baía de Minamata, sem qualquer tratamento contendo uma grande quantidade de mercúrio. Mas se pensarmos vinte anos depois da contaminação, dependendo do ponto de vista, a fonte poderia ser difusa porque quando começaram a existir os primeiros casos da doença toda a Baía de Minamata já estava contaminada, então, ninguém sabia o local específico da fonte. POLUENTE O poluente químico no desastre de Minamata foi o mercúrio. O mercúrio lançado na Baía não provoca danos ao meio ambiente, pois não é absorvido. Porém, com o decorrer do tempo, ele se liga ao carbono e transforma-se em um composto orgânico conhecido como metilmercúrio, forma que é absorvida. MEIO DE TRANSPORTE O meio de transporte foi a água. RECEPTOR O receptor deste poluente foram os peixes e frutos do mar, que foram contaminados. Estes foram a principais vias de exposição para a população, causando intoxicação de diversos moradores na Baía. CONSEQUÊNCIAS PARA A BIOTA Como o mercúrio transforma-se num composto orgânico ele entra para a cadeia alimentar, passa do plâncton para peixes herbívoros, destes para