Desafios em meio à formação docente:
MESQUITA, Fernanda de Lima; BATISTA, Lívia Cristine Oliveira; SILVA, Karolina Martins Almeida e; EVANGELISTA, Larissa de Mello
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) para o ensino fundamental, a abordagem do tema transversal sexualidade nas séries iniciais objetiva permitir aos educandos encontrar na escola um espaço de informação e formação, no que diz respeito às questões referentes ao seu momento de desenvolvimento sexual e às questões que são colocadas pelo contexto em que o educando está inserido. Assim, a escola é apontada como um importante instrumento para veicular informações sobre a sexualidade, o que diretamente pressupõe envolver discussões relativas à postura, crenças, tabus e valores. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) para o ensino fundamental, a Orientação Sexual, entendida como um tema transversal, ou seja, que envolvem questões sociais e que, portanto de responsabilidade das diferentes áreas do conhecimento. Na escola, a orientação sexual deve ser entendida como um processo de intervenção pedagógica que tem como objetivo transmitir informações e problematizar questões relacionadas à sexualidade. Nesse sentido, ao abordarmos o conteúdo científico sobre Sistema Reprodutor, vimos a possibilidade de problematizar, levantar questionamentos e ampliar o leque de conhecimentos e de opções para que o aluno, ele próprio, escolha seu caminho. Neste contexto, abordamos temas sociais como “Aborto” e “Homossexualidade”. Trabalhar com esses temas no contexto educacional diferencia-se da educação realizada pela família, pois possibilita a discussão de diferentes pontos de vista associados à sexualidade, sem a imposição de determinados valores sobre outros (PCN, 1997). Em função da complexidade do tema, à medida que as aulas eram trabalhadas, surgiram muitas dúvidas, dessa forma, o planejamento e as discussões com as professoras orientadores foram