Desafios da atual gestão de pessoas
O mundo vive hoje uma época de incertezas e volatilidade, o que faz com que os formatos de administração que as empresas trazem desde o século XX, comecem a ser revistos. Antes dos anos 30, a administração de pessoal tinha como funções básicas o recrutamento (basicamente através de jornais de alta circulação), a seleção de pessoas, o treinamento, a admissão, a demissão e a folha de pagamento. Essa década marca o início sistematizado da administração de pessoal, com os primeiros contratos de trabalho, fichas de funcionários e o começo de uma legislação trabalhista (indenizações, avisos prévios, férias estabelecidas e um início de sistema previdenciário). O controle legal trabalhista exigia muito conhecimento, por isso os cargos de chefias de pessoal eram comumente ocupados por advogados ou bacharéis em Direito. No final da década de 70 surgem os primeiros cursos de Administração de Recursos Humanos no Brasil, com ementa que envolviam não apenas disciplinas da área de Recursos Humanos, mas também da prática organizacional. É a partir deste período que a área de Recursos Humanos deixa de ser ocupada por advogados e bacharéis em Direito para ser então conduzida majoritariamente por administradores e psicólogos, ganhando assim um novo perfil. Atualmente, a Gestão de Pessoas surge como uma solução para as demandas de excelência organizacional. Segundo Araujo (2009, p.4):
Temos a explosão da informação, que desmontou algumas verdades seculares da administração, tais como: fontes de recrutamento; novos métodos de seleção, treinamento e desenvolvimento com múltiplas facetas; planos de carreira não só originados na própria organização, mas também projetados pelas próprias pessoas; muitas possibilidades de avaliar o desempenho de todos e autoavaliação; benefícios crescentes e customizados (sob medida) para determinados grupamentos; extrema valorização da saúde e cuidados maiores com a