Derivativos
São Paulo
Maio, 2015
1 Derivativos
Os derivativos são contratos que derivam a maior parte de seu valor de um ativo subjacente, taxa de referência ou índice. O ativo subjacente pode ser físico, como café, trigo, soja, boi, ou financeiro, no caso de ações, taxas de juros, etc. Esses contratos podem ser negociados no mercado à vista, opção mais comum, ou então se pode construir um derivativo sobre outro derivativo. Alguns dos derivativos mais comuns são contratos a termo, contratos futuros, opções de compra e venda e operações de swaps.1
Normalmente esses contratos são padronizados, então aquele que desejar investir nesse mercado encontrará algo com quantidade, qualidade, prazo de liquidação e etc. previamente especificado. Encontram-se em mercados organizados e proporcionam aos agentes econômicos uma alternativa para transferir o risco causado por flutuações de preços e outras variáveis macroeconômicas e contextuais.
A expressão derivativo financeiro vem do inglês, traduzido como “seguro derivativo”. Ele é capaz de evitar situações como o efeito dominó em caso de falência de uma instituição, reduzindo o chamado risco sistêmico (PINTO, Rodrigo. 2003). Para comprar um contrato de derivativo no Mercado de Balcão a operação é antes registrada na Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (CETIP). Porém nesse mercado geralmente negociam-se contratos de swap e a termos de moeda.2
A forma mais comum de utilização dos derivativos financeiros é por empresas que pretendem se proteger dos riscos das oscilações de câmbio, juros, índices, entre outros, pois dependendo do setor em que atuam estão expostas a tais variações em suas operações (BMF&Bovespa).
2 Tipos de contratos de derivativos
2.1 Mercado a Termo
O mercado a termo é o mais simples dos derivativos. Nessa operação as duas partes, comprador e vendedor, assumem compromisso de compra e venda de um determinado ativo em data futura. O preço é fixado no