Derivativos financeiros

- DERIVATIVOS:

Derivativos são instrumentos financeiros cujos valores derivam de valores de outros ativos. É uma forma de se negociar apenas a oscilação de preços dos ativos sem haver necessariamente a negociação física. Tem o objetivo de se transferir riscos entre os participantes do mercado. Um exemplo é mercado de opções de câmbio, onde o valor das opções de dólar varia de acordo com o valor do dólar no mercado à vista. Uma importante parcela dos derivativos é negociada em bolsas, como, por exemplo, a BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) e a Bovespa ( Bolsa de Valores de São Paulo), que concentram grande parte do mercado de derivativos negociados em bolsa no Brasil. O uso de derivativos permite que o investidor use menos recursos para apostar em um determinado ativo financeiro. Assim, se um investidor disposto a tomar riscos elevados acredita que o mercado de ações irá subir, pode ser mais lucrativo investir nos contratos futuros de Ibovespa ou em opções de ações, ao invés de comprar ações no mercado à vista. Esse tipo de estratégia ajuda na rentabilidade, porém aumenta a possibilidade de perdas. Desse modo, o mercado de derivativos é recomendado somente para quem acompanha o mercado de perto e está disposto a correr riscos maiores. Existem vários tipos de derivativos, sendo os mais conhecidos os mercados a termo, futuro e de opções, que serão discutidos a seguir.

- DERIVATIVOS A TERMO:

É o mais simples. Nele, duas partes assumem o compromisso de compra ou venda para negociação de um determinado ativo financeiro em uma data futura. Exemplo disso é o mercado a termo de ações que funciona na Bovespa.
O investidor que compra ações no mercado a termo protege os preços de compra, diversifica o risco da operação, obtém recursos e também faz alavancagem. Já o investidor que vende ações no mercado a termo aufere ganhos, porque recebe juros pelo financiamento que faz.
No mercado a termo, ocorrem negociações com vencimento definido e preço