Derivados de Petróleo

1. INTRODUÇÃO
O petróleo bruto é uma complexa mistura de hidrocarbonetos, que apresenta contaminações variadas de enxofre, nitrogênio, oxigênio e metais. A composição exata dessa mistura varia significativamente em função do seu reservatório de origem. No seu estado bruto, o petróleo tem pouquíssimas aplicações, servindo quase que somente como óleo combustível. Por ser uma mistura complexa de compostos orgânicos, torna sua caracterização química uma tarefa desafiadora.
Para que haja o aproveitamento energético adequado do petróleo, deve-se submetê-lo a processos de separação, conversão e tratamentos para que o potencial energético do petróleo seja aproveitado ao máximo a uma série de processos a fim de se desdobrar nos seus diversos derivados.
O petróleo após armazenado segue para o refino, que consiste em separar a complexa mistura de hidrocarbonetos em frações desejadas, processá-las e industrializá-las em produtos comerciáveis.
Inicialmente, o petróleo bruto sofre dessalinização, que é o processo de remoção dos sais minerais. Passando na sequencia para a etapa de fracionamento, onde ocorre o processo de destilação para separar as frações. Essa separação envolve a vaporização de um líquido por aquecimento, seguida da condensação de seu vapor.
No caso do petróleo, é empregada a destilação fracionada, que é executada com a utilização de uma coluna de fracionamento. Nas refinarias, essas colunas são substituídas por enormes torres, chamadas de torres de fracionamento.
Em um último momento, os produtos sofrem ainda tratamentos complementares, de forma a melhorar sua qualidade: reforma catalítica, hidrodessulfurização, onde há geração de enxofre.
Esses processos são um conjunto complexo de varias que abrangem diversos tipos de processos físico-químicos, com diferentes adaptações em arranjos das mais variadas unidades de processo onde visam integrar as diferentes propriedades dos vários tipos de petróleo que devem ser processados em uma refinaria dando