Deriva: Santo Antônio Além do Carmo
DERIVA: SANTO ANTÔNIO ALÉM DO CARMO
Sheyla
Profª. Ângela Cristina Mattos de Magalhães
SALVADOR- BAHIA, MAIO
2014
Sheyla
DERIVA: SANTO ANTÔNIO ALÉM DO CARMO
O seguinte trabalho faz referência a experimentação e vivência da deriva, sendo o mesmo orientado pela professora da disciplina Cartografia Urbana.
Orientadora: Prof.ª Ângela Cristina de Mattos Magalhães
SALVADOR – BAHIA, MAIO
2014
CONCEITO DE DERIVA
A proposta de deriva está associada aos situacionistas. Estes por sua vez compunham um grupo, o qual se opunha a cultura de espetacularização, a apatia e anulação da sociedade no que diz respeito a todo e qualquer campo da vida social. Tais pensadores pregavam que a eliminação do torpor que a sociedade vivia se daria justamente ao vivenciar, experimentar, ser parte da dinâmica da vida social. A vinculação dos situacionistas com o urbanismo se dá pelo fato do espaço urbano ser o local ou “terreno” onde era viável analisar, intervir e interagir, buscando assim ações ou reações das pessoas que permitissem amenizar ou eliminar tal apatia, reconstruindo por sua vez a vivacidade, a confraternização, a participação, e assim o papel de cidadão em cada membro da sociedade, o que já havia ser perdido no dia-a-dia moderno.
O bairro analisado aqui, Santo Antônio Além do Carmo, enquadra-se como parte do centro histórico da cidade de Salvador. Dito isso se considerou pertinente esclarecer que os situacionistas eram contra o uso de tais espaços como cenários, ou seja, o local não deveria ser apenas uma concretização ou terminal do capitalismo, mas sim um espaço com interação, com vida, com integração espaço-usuário, onde o último seria ativo, agindo e reagindo aos estímulos da configuração do espaço e seus ocupantes, participante e não um mero espectador, mas metaforicamente “o protagonista da cena”.
Esclarecidos os pontos acima, partimos então para a definição de deriva. A deriva é um