Direito

O Recôncavo baiano é a região geográfica localizada em torno da Baía de Todos-os-Santos, abrangendo não só o litoral mas também toda a região do interior circundante à Baía.
O Recôncavo inclui a Região Metropolitana de Salvador, onde está a capital do estado da Bahia, Salvador. As outras cidades mais importantes são: Santo Antônio de Jesus, Candeias, São Francisco do Conde, Madre de Deus, Santo Amaro, Cachoeira, São Félix, Maragojipe e Cruz das Almas.
A região é considerada muito rica em petróleo. Na agricultura a cana-de-açucar, mandioca e algumas culturas de frutas tropicais são propícias ao plantio.
O termo, dicionarizado como brasileirismo, tem como sinônimo apenas recôncavo, na acepção de "extensa e fértil região da Bahia"[1] e deriva da situação geográfica, em torno da Baía de Todos os Santos, que guarda grande riqueza cultural e histórica.

Na Colonização Brasileira
A ocupação das terras do Litoral Norte da Bahia tem sua origem na história do início da colonização brasileira. Essa ocupação ocorreu de forma lenta, sempre relacionada com as necessidades da cidade de Salvador e do Recôncavo Baiano, primeiros pólos da ocupação portuguesa. A guerra de destruição ao Índio na história da ocupação do recôncavo resultou no despovoamento de nativos dessa região, deixando o litoral, principalmente o recôncavo, despovoado de seus primitivos habitantes.
No coração do Recôncavo Baiano (cidade de Cachoeira, São Felix, Cruz das Almas, Maragogipe e Santo Amaro), região caracterizada pelo melhor clima e solo para o plantio do fumo, são produzidos os famosos charutos da Bahia, que são referências no segmento e se transformaram em itens do mercado de luxo, por serem produtos de altíssima qualidade e 100% naturais e artesanais. A companhia de charutos Dannemann, a mais antiga fábrica de charutos do Brasil, é um exemplo: exportar mais de 500 toneladas de fumo por ano para vários países.

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