Depressão
A depressão para muitos é apenas um transtorno do humor da pessoa, porém é muito pior que isso, pois ela é considerada uma doença que afeta determinados neurotransmissores, como serotonina e noradrenalina. Psiquiatras afirmam que a doença é resultado da falta desses neurotransmissores, causando as mudanças no humor que nós conhecemos.
As causas podem ser diversificadas. As mais comuns são acontecimentos traumáticos na infância, estresse físico e psicológico, algumas doenças sistêmicas, consumo de drogas lícitas e ilícitas, certos tipos de medicamentos. Porém ela pode ser transmitida através da genética, que desde criança apresenta sintomas da falta de neurotransmissores no cérebro. Entretanto, nem todas as pessoas com predisposição genética reagem do mesmo modo diante de fatores que funcionam como gatilho para as crises citadas anteriormente.
Além do estado deprimido (sentir-se deprimido a maior parte do tempo, quase todos os dias) e da anedonia (interesse e prazer diminuídos para realizar a maioria das atividades) são sintomas da depressão: alteração de peso (perda ou ganho de peso não intencional), distúrbio de sono (insônia ou sonolência excessiva praticamente diárias), problemas psicomotores (agitação ou apatia psicomotora, quase todos os dias), fadiga ou perda de energia constante, culpa excessiva (sentimento permanente de culpa e inutilidade), dificuldade de concentração (habilidade diminuída para pensar ou concentrar-se), ideias suicidas (pensamentos recorrentes de suicídio ou morte), baixa autoestima, alteração da libido. É importante que nunca deve ser desconsideradas possíveis referências a ideias suicidas ou de autodestruição.
O diagnóstico da depressão é clínico e toma como base os sintomas descritos e a história de vida do paciente. Além de se sentir deprimido e da perda de interesse e prazer para realizar a maioria das atividades durante pelo menos duas semanas, a pessoa deve apresentar também de quatro a cinco dos sintomas supracitados.