Depressão
Na antiguidade os distúrbios mentais eram relacionados a forças espirituais para explicar esses problemas. Com a contribuição de Hipócrates (460 – 370 a.C.), a explicação passou a ser orgânicas. Durante a Idade Média as crenças religiosas influenciaram o pensamento e a classificação das doenças mentais, onde não era permitido contestar. As pessoas que apresentavam esse diagnóstico, eram consideradas feiticeiros e então eram punidas por isso, sendo condenadas a fogueira.
No Renascimento, volta a concepção descrita por Hipócrates, e retoma os tratamentos físicos para os distúrbios mentais, com base na anatomia e na fisiologia cerebral.
Em torno do século XIX que Kraeplin (1855-19260) elaborou a primeira escala diagnóstica psiquiatra.
Em 1856, com Sigmund Freud, passou da base orgânica para compreensão do dinamismo psíquico.
Em 1996, a OMS procura padronizar o diagnóstico da psicopatologia.
Depressão
A OMS define depressão como um transtorno mental comum, caracterizado por tristeza, perda de interesse, ausência de prazer, oscilações entre sentimentos de culpa e baixa autoestima, além de distúrbios do sono ou do apetite. Também há a sensação de cansaço e falta de concentração. A doença pode ser de longa duração ou recorrente. Na sua forma mais grave, pode até mesmo levar ao suicídio.
Segundo levantamento da OMS, essa doença acomete mais de 350 milhões de pessoas em todo mundo, ou seja, pelo menos 5% da população.
Muitas vezes a depressão é mal compreendida pela população e o paciente deprimido convive com críticas do tipo: “É frescura”, “Você não tem nada”, mal interpretada muitas vezes até por médicos, dificultando o diagnóstico e o tratamento.
Por se tratar de uma doença oculta, ou seja, nada aparece nos exames físicos e não há nenhum exame laboratorial, o paciente tenta se convencer de que não é nada e que pode sair dessa sem ajuda de outras pessoas. Apenas um profissional treinado através de suas perguntas (anamnese) e percepção do paciente