Depressão
Outras, denominadas psicodinâmicas, dão maior importância às relações dos doentes com o meio e, em particular, com os pais/educadores ao longo do seu desenvolvimento. Os fatores sociais, por outro lado, como a vulnerabilidade das classes sociais baixas, as relações interpessoais pobres, o desemprego, uma perda familiar importante ou um acontecimento traumático podem também estar na sua origem.
A investigação proporcionou um conhecimento vasto das alterações morfológicas e do funcionamento do cérebro do doente deprimido. São estes desequilíbrios que estão na base do tratamento farmacológico atual, com antidepressivos. Hoje, sabe-se que as principais moléculas em causa no cérebro depressivo são os seguintes neurotransmissores: noradrenalia, serotonina e dopamina.6
Os neurotransmissores permitem a comunicação entre as principais células nervosas - os neurónios - sendo a falta destes neurotransmissores que origina o quadro de depressão.
A noradrenalina é o neurotransmissor libertado pelos nossos neurónios, que mais influencia o nosso humor, felicidade, prazer, entusiasmo, autoconfiança e o estado de alerta. Outro importante neurotransmissor é a serotonina, que também interfere com alguns sintomas emocionais como a agressividade e impulsividade, para além de influenciar o apetite,