depressao pos parto
Lia Matos Viegas2
Gabriela A. Silva3
Marina Cecchini4
Renata de Felipe5
Emma Otta6
Vera Silvia Raad Bussab7
1 Projeto Temático 06/59192-2 desenvolvido com apoio da FAPESP e Projeto Instituto do Milênio com apoio do CNPq.
2 Psicóloga, Especialista em Laboratório do Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de
Psicologia da Universidade de São Paulo. Contato: lia.viegas@usp.br
3 Psicóloga, Mestranda do Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Contato: gabriela.silva@gmail.com
4 Psicóloga, Mestranda do Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Contato: cecchini.nina@gmail.com
5 Bióloga, Mestranda do Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Contato: redefelipe@usp.br
6 Psicóloga, Professora Titular do Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da
Universidade de São Paulo. Contato: emmaotta@usp.br
7 Psicóloga, Professora Titular do Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da
Universidade de São Paulo. Contato: vsbussab@usp.br
A depressão pós-parto (DPP) é um distúrbio emocional que ocorre nos primeiros meses após o parto, com características típicas da depressão, tais como choro, tristeza, labilidade emocional, sentimentos de culpa, perda de apetite, ideação suicida e perturbação de sono, sentimentos de inabilidade ou deficiência para cuidar de crianças, dificuldades de concentração e memória, fadiga e irritabilidade (ROBERTSON et al., 2004; HILTUNEN; 2003; SCHMIDT et al., 2005), que pode comprometer o desenvolvimento do bebê e, em casos extremos, colocar em risco a integridade física da mãe e do bebê.
Pesquisas têm indicado que a prevalência da DPP é muito variada, encontrando-se entre 3,6% na
Alemanha (BALLESTREM et al., 2005) a 37,1% no Brasil