bugios

Os bugios
Os bugios são mais numerosos e diversificados e mais estranhos. O seu número tem vindo a crescer nos últimos anos, tendo superado claramente o meio milhar nos anos mais recentes. Usam umas fardas multicolores que imitam o cetim, constituído por calça, casaco e uma capa, tudo enfeitado e garrido, com guizos pendurados pela farda. Na cabeça, levam chapéus encimados de penachos de fitas coloridas e, nas mãos, castanholas e uma diversidade de objectos que podem ir de bonecas a instrumentos agrícolas, passando por sardões, buzinas e outros recursos que a que imaginação pessoal estimula. Importante: homens, mulheres, crianças (já que de bugio pode ir quem quer e pode) todos vão mascarados. Organizam-se sempre em duas filas paralelas, capitaneados pelo Velho, o qual tem uma indumentária diferente, que lhe dá um ar respeitável. Quando a hora é de dança, os saltos são impressionantes e a algazarra indescritível.

Velho e bugios
Os MourisqueirosOs Mourisqueiros são substancialmente diferentes: no número, nos trajes e na natureza. Raramente ultrapassam as três dezenas. Só rapazes podem ser mourisquieros e desde que estejam ainda solteiros. Vestem uma farda listada de cores variadas mas sóbrias, com faixa vermelha cruzando o tronco. Na cabeça, um barrete cilíndrico de uns 40 centímetros de altura, rodeado de espelhos e rematado por plumas. A cara vai descoberta. OReimoeiro, de dragonas sobre os ombros e de cordões dourados cruzados no peito, destaca-se das duas filas. Todos levam espada. O ar de formação militar completa-se com o uso obrigatório de polainas que lhes protegem a parte inferior das pernas. Dançam quase sempre ao som de tambor, em coreografias fisicamente exigentes e prolongadas.

Reimoeiro e mourisqueiros
O dia
De manhã cedo, por volta das 6, antes da ida á casa do velho, reúnem-se todos (os bugios) na casa do bugio para tomar o pequeno-almoço (um cozido á portuguesa e um caldo verde). Depois, dirigem-se á casa do velho…… Já os